Às vezes trabalho com muita vontade e consigo produzir imenso, surpreendendo-me a mim mesma com as ideias de grandeza que tenho. Outras vezes um simples pensamento deixa-me horas e horas na mesma tecla, e só dou por mim nessa teimosia quando estou a reclamar comigo mesma. Não me interpretem mal, ando tremendamente inspirada, mas a inspiração dá-me para mexer e remexer nas coisas com um perfeccionismo estúpido de quem tem medo de molhar o cabelo enquanto nada em pleno alto mar. É inevitável. [para nunca esquecer: não importa a lentidão com que caminhas, o importante é não parar]
O tempo lá fora tem piorado o humor e a preguiça, mas o tempo cá dentro (de casa) também chateia, principalmente quando olho para a Badu e ela está a dormir confortavelmente, esparramada no sofá. E ontem, quando fui fazer as habituais análises, sorri com o sol que me saudava, tão bom como eu o recordava no meio da maluquice dos meus dias de reclusão.
Olá sol. Olá. :)
Raquel, não imaginas como me revi neste teu texto. Às vezes não há nada como largarmos os planeamentos e pormos mãos à obra. É o que me está a fazer falta também, mas há esta preguiça que me tolda e tolhe os movimentos :) Mas deste fim-de-semana não passa!
ResponderEliminarE obrigada pelo teu comentário :)
Beijinhos,
Catarina.
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